É constituído por dezasseis fólios de pergaminho, encadernado numa capa de couro sobre madeira, decorada a ferros frios, com motivos geométricos (30X20cm). A capa apresenta cinco “brochos” metálicos que a protegem em ambos os planos. Correição de 1798 refere a necessidade de a “Câmara” mandar encadernar o foral, pelo que se presume que a encadernação existente não será a original. Guardas de papel cartonado denunciam uma intervenção recente na encadernação.
O texto do foral, manuscrito em caracteres góticos, apresenta-se em fólios numerado de I a X, em uma coluna, regrado. Abre o texto com capital iluminada, tendo em destaque as armas de Portugal, aparecendo a coluna de texto emoldurada, nas margens de pé, lombada e goteira, por moldura também iluminada com motivos florais policromos.
No que diz respeito à estrutura, e sendo a estrutura dos forais manuelinos comum a todos eles, começa com referências aos antigos impostos, fazendo-se a sua atualização, seguem-se as determinações comuns a todo o país, surgindo a fórmula final que contém o lugar e a data da concessão do foral e o subscritor, Fernão Pina para quase todos eles.
Tipologia e suporte: Códice em pergaminho.